Licenciado a retomada de exploração em águas profundas do RN

Fonte: Reprodução da Internet

Ibama deve emitir nesta segunda-feira (2/10) a licença para a Petrobrás retomar a campanha de exploração em águas profundas da Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte. O projeto está prestes a completar dez anos desde a descoberta de Pitu, no POT-M-855. A campanha representa a exploração de uma nova região no estado, que diga-se de passagem, possui campos maduros – alguns no fim do ciclo de vida – em águas rasas. É também um dos principais polos de produção em terra. Após as descobertas feitas na primeira metade da década passada, o projeto passou por um hiato até retornar para o plano de investimentos da companhia, aprovado no fim de 2022.

No plano atual, a Petrobrás destinou US$ 3 bilhões para exploração da Margem Equatorial. O principal projeto, contudo, é a campanha na Foz do Amazonas, nova fronteira em que o Ibama negou a licença em maio para início das perfurações. Do ponto de vista ambiental, há diferenças entre a Bacia Potiguar, onde o Ibama já licenciou a perfuração dos poços da campanha de Pitu, e a Foz do Amazonas, prioridade da Petrobras.

Em maio, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, já havia mencionado que, ao contrário da Foz do Amazonas e outras regiões da Margem Equatorial, a bacia Potiguar “já tem exploração de petróleo”. Hoje (02), o presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, afirmou que a prioridade na Margem Equatorial é a Foz do Amazonas (2023 e 2024), seguida da Bacia Potiguar (2023 e 2024) e Barreirinhas (2025). “Nesta ordem”, disse o executivo. “Essa perfuração em águas profundas da Margem Equatorial [na Bacia Potiguar] deve durar de 4 a 5 meses. Caso o Ibama ainda autorize a realização de similar APO na Bacia da Foz [do Amazonas], a Petrobras deverá conduzi-la imediatamente, com vistas à obtenção da licença também no Amapá”, publicou Prates.

– APO é uma simulação, parte da elaboração do plano de resposta presente nos licenciamentos. A companhia tenta realizar essa etapa no Amapá desde o fim do ano passado; Ibama considerou o projeto inviável.

Fonte: EPBR
Nélio Wanderley

Nélio Wanderley

CEO da Posto Seguro Brasil e sócio da Nortear Energy empresas de Consultoria e de Assessoria ao mercado de combustíveis Graduado em Administração e Gestão Comercial, Pós-graduado em Marketing, Pós-graduando em Gestão Pessoas e Comportamento Organizacional. Experiência profissional de mais de 30 anos na área Comercial, Gestão de Novos negócios (desenvolvimento de carteiras nas Distribuidoras de Petróleo), Gestão de Projetos, Gestão de Lubrificantes e Gestão de Rede de Postos, com carreira desenvolvida em empresas como: ATLANTIC, IPIRANGA e ALESAT.

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