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O debate sobre a transição energética tem avançado no Brasil e no mundo. No entanto, apesar da expansão das fontes renováveis, o petróleo continua exercendo papel central na matriz energética global. Essa realidade, segundo representantes do setor, exige um olhar mais equilibrado sobre o futuro da produção de energia, especialmente em regiões com alto potencial exploratório, como a margem equatorial brasileira.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), a transição energética não ocorre de forma abrupta. Pelo contrário, ela avança de maneira gradual, combinando fontes tradicionais e alternativas. Nesse cenário, a exploração de petróleo surge como elemento estratégico para garantir segurança energética, desenvolvimento econômico e estabilidade social.
Localizada ao longo de uma extensa faixa do litoral, entre o Amapá e o Rio Grande do Norte, a margem equatorial é apontada como uma das mais promissoras fronteiras exploratórias do país. A região tem atraído atenção crescente de especialistas e investidores, sobretudo diante das mudanças no cenário energético internacional e da necessidade de diversificação das fontes de suprimento.
Com potencial para gerar empregos, renda e arrecadação, a exploração da margem equatorial pode representar uma mudança estrutural para a economia do Norte do país. Além disso, o desenvolvimento da atividade tende a estimular investimentos em educação técnica, inovação e infraestrutura.
Ao mesmo tempo, o setor reforça que a exploração de petróleo não exclui o avanço das energias renováveis. Pelo contrário, ambas podem coexistir dentro de uma estratégia de transição energética gradual, justa e adaptada à realidade brasileira.
Nesse contexto, a margem equatorial passa a ocupar posição central no debate sobre o futuro energético do país, conectando segurança energética, desenvolvimento regional e compromisso ambiental sob a ótica do petróleo.
Fonte: CLICK PETROLEO E GAS




